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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

AS RAZÕES DO PRECONCEITO

O pior e mais cruel preconceito racial do mundo – no Brasil, negros de pele clara, mulatos disfarçados, são algozes de sua raça. Tudo começou no século 19, sob a pressão da Inglaterra para por fim a mais de 300 anos de escravidão. O Brasil, com discurso e pratica muito superiores ao estado nazista de Hitler, se torna, através de leis e métodos, a eliminar nas duas pontas, a erradicar da face da terra os negros  - a lei dos sexagenários, descartados na velhice após trabalhar a vida inteira, sem indenização, jogados ao relento e a lei do ventre livre. Ao escravo não é dono do seu corpo, por conseqüência, não lhe pertence o que ele gera – seus filhos, ao nascerem livres, são outra espécie de gente. Portanto, serão abandonados e, sem cuidados maternais, perecerão. A crueldade dessas leis históricas, refletem ate hoje na sociedade brasileira – onde fomos, em menos de cem anos, de escravos trabalhadores, carregando todo o fardo do progresso, desde as plantações às minas de outro e diamantes, à cama dos senhores e senhoras, até a marginalidade, a desconfiança generalizada, patrocinada pelo estado – igual ao estado nazista, que aprendeu e fez escola com o Brasil, quem diria.
Assim, ao garantir nos fóruns internacionais que eliminaria a maioria negra de seu povo, cortando seu acesso aos meios de subsistência e aos meios de produção, promulgando a famigerada lei das terras em 1850, negando o acesso do ex-escravo a propriedade rural, patrocinada as chacinas nas grandes cidades, negando o direito as praticas religiosas, aos folguedos e a tudo que remetesse à origem africana, com a ultima das leis discriminatórias caindo apenas em 1987 – que proibia a entrada de trabalhadores não-brancos ao pais, o Brasil faz uma historia pior que a Síria faz hoje, do que Hitler fez em meados do século 20.
Agora, aproximando a data fatídica que Helio Jaguaribe previu como o horizonte a manifestação dos primeiros confrontos raciais no pais, treme-se de medo deste sectarismo terrível chamado preconceito racial. Não somos uma nação de cordiais cidadões, somos uma nação de algozes, de covardes assassinos de mulheres, de gays, de jovens negros. No Brasil de hoje, patrocinado ou sob o silêncio do estado brasileiro, as mais terríveis barbaridades são perpetradas contra o povo negro e as minorias: somos lideres em assassinatos de jovens negros e no melhor de sua fase reprodutiva – secretaria. Somos lideres em assassinatos de mulheres, chegando a media de 15 mortes por dia, somos a nação líder em assassinatos, com cerca de 44 mil homicídios/ano. Em dois anos de guerra civil, a Bay AL Assad, matou cerca de 100 mil sírios. Isto numa guerra civil aberta, estado contra população, de forma publica e assumida, com armamento de guerra. No Brasil, morre a quase isso em dois anos, 88 mil, com arma leve, a grande maioria patrocinado pelo estado brasileiro, com sua policia covarde – civil e militar e com suas milícias e grupos de extermínio. Aqui se trata de uma guerra civil branda, igualmente letal a guerra civil síria. Apenas com a diferença d eque aqui ninguém importa, ate fecham os olhos. Obama, Putin, Hollande deveriam voltar os olhos para o Brasil e compreender que estamos tecnicamente em guerra civil. Ricos e abastados, brancos e bandidos, contra sua população marrom e pobre, nas periferias, nas grandes cidades, nos interiores distante desse imenso gigante chamado Brasil.
Voltando a escravidão, vemos que, em carta a princesa Izabel chega a agradecer ao amigo que doou o dinheiro para indenizar os ex-escravos. Ninguém sabe para onde foi este recurso. Mesmo as cadernetas de poupança que a caixa econômica guardado dos escravos – em nome dos seus proprietários, ninguém sabe onde estão estes recursos. E ainda ouço brancos serem contra cotas? Basta olhar qualquer canal, qualquer banco, qualquer loja, restaurante, igreja, quartel, hospital, escola e verão: cadê os 52% d população não branca apontada pelo IBGE? Bata olhar os estádios de futebol, as torcidas classe media, aos festivais Rock in Rio, Lallapalloza ou qualquer outro evento de massa. Cadê os negros, cadê os não brancos desse pais. Mesmo se estiverem nestes eventos a mídia não mostra, os câmeraman são treinados na estética anglo-saxã: brancos, louros, altos, de olhos azuis  ou verdes. Apenas eles aparecem, ultimamente até no carnaval as louras começam a emergir. As lideres de torcida, as musas de times. Não existem negros e negras nesse pais, justamente a segunda maior nação negra do mundo.
Então tirando a terra dos negros, não se criava uma classe media proprietária.  O estado garantiu a discriminação e o preconceito. Enraizado nos coração e mente dos brasileiros, esta doença é difícil de erradicar.

Termos de ajustes de conduta, cotas para serviço publico, ajustes com os bancos brasileirose, tipo Bradesco, Itau e todos os outros, exceto os públicos, para contratarem negros, os restaurantes e todas as empresas desse pais, ajudando a evitar um horizonte de eventos mais negro – um confronto armado entre irmãos, que se avizinha se não abrandarem os corações. Eu mesmo estou em vias d pedir asilo político por perseguição sexual e racial.

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