20 dicas para levar em
consideração antes de contratar um Sistema de Rastreamento
De acordo com o
Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) em parceria com o CNSeg
(Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais e Previdência Privada) em
2013 foram roubados mais de 458
mil veículos no
Brasil, cerca de 1.256 por dia, ultrapassando 38 mil ocorrências por mês. A
maior frota está no sudeste que também é a que mais sofre, responsável por
63,43% dos incidentes. A região Sul tem aproximadamente 14,65% das ocorrências
seguida do Nordeste com 10,69%, da Centro-Oeste com 7,88% e da Norte com 3,35%.
Para impedir todos
esses prejuízos muitos consumidores buscam soluções na tecnologia, e uma delas
é o rastreamento via satélite. Este tipo de recurso já é oferecido há anos pelo
mercado, porém apesar de ser um mercado em expansão no Brasil, o número de
veículos rastreados ainda é baixo – cerca
de 3,3 milhões de
veículos ou aproximadamente 4% de toda a frota nacional.
Existem vários
sistemas com tecnologias distintas para o rastreamento e monitoramento de
veículos. Os mais avançados dão ao consumidor visibilidade de toda operação,
permitindo verificar situações de desvio de rotas, roubos, excesso de
velocidade, atrasos, paradas, consumo de combustível etc…
Com rastreamento é
possível ter em mãos toda operação em tempo real, com a possibilidade de
redimensionar as operações ou analisar históricos e percursos.
Além da segurança,
o rastreamento pode oferecer várias vantagens logísticas e operacionais. Dentre
as funcionalidades desse sistema estão o gerenciamento contínuo do plano de
rotas e emissão de alertas automáticos através de e-mails e/ ou SMS,
antecipando-se a problemas de prazos e percursos.
Com a informação em
tempo real, diminui-se o índice de informações incorretas, aumentando a
confiabilidade da operação e consequentemente suas vantagens competitivas.
Investir em um
sistema de rastreamento de veículos é a melhor solução para garantir segurança,
confiabilidade e planejamento das operações, seja para um único veículo ou para
uma frota maior.
Componentes de um Sistema de
Rastreamento
Quando se trata de rastreamento via
satélite frequentemente surgem as seguintes dúvidas:
Os equipamentos de rastreamento
realmente funcionam?
São muito caros?
Existe diferença entre eles?
Os rastreadores servem só para segurança?
São muito caros?
Existe diferença entre eles?
Os rastreadores servem só para segurança?
Os equipamentos funcionam sim e seu
preço está caindo. Existem grandes diferenças entre os inúmeros equipamentos e
sistemas disponíveis no mercado que hoje servem para muitos outros propósitos
além da segurança.
Todo sistema de rastreamento é
baseado em 3 componentes básicos:
1º – Sistema de posicionamento: Ou seja, a forma como localizar
um dispositivo móvel em um determinado local.
2º – Meio de comunicação: É forma como são transmitidos os dados de localização e telemetria de um dispositivo móvel para uma estação ou central de rastreamento.
3º – Sistema de Rastreamento/Monitoramento e Gestão de Veículos: Sistemas informatizados com mapas digitais, que vão desde simples visualizadores até sistemas integrados com gestão e otimização de frotas.
2º – Meio de comunicação: É forma como são transmitidos os dados de localização e telemetria de um dispositivo móvel para uma estação ou central de rastreamento.
3º – Sistema de Rastreamento/Monitoramento e Gestão de Veículos: Sistemas informatizados com mapas digitais, que vão desde simples visualizadores até sistemas integrados com gestão e otimização de frotas.
Todo sistema de alta precisão utiliza
um receptor GPS, e portanto sempre pode-se dizer que o rastreamento é “via satélite”, mesmo que a comunicação entre a
central e o veículo não seja através de satélites mas sim pela rede GPRS das operadoras
de telefonia celular.
Com relação ao meio de comunicação
entre o veículo (equipamento embarcado) e a central de monitoramento ela pode
ser:
Via Rádio
- Mais barata
- Cobertura limitada a regiões específicas
- Mais barata
- Cobertura limitada a regiões específicas
Via Satélite
- Dois tipos distintos: estacionário e orbital
- Mais caro
- Cobertura em qualquer ponto (teoricamente)
- Dois tipos distintos: estacionário e orbital
- Mais caro
- Cobertura em qualquer ponto (teoricamente)
Via rede de Telefonia Celular
- Cobertura abrangente em regiões urbanas e principais rodovias
- Melhor relação custo-beneficio
- Cobertura abrangente em regiões urbanas e principais rodovias
- Melhor relação custo-beneficio
Dessa forma, tanto o posicionamento
quanto a comunicação tendem a ser muito parecidos em todos os sistema de
rastreamento. O único diferencial verdadeiro entre as soluções de rastreamento
é o sistema que faz o controle e gestão dos veículos.
É extremamente importante que o
consumidor faça uma comparação entre as soluções de vários fornecedores antes
de fechar negócio.
Muitas vezes percebemos que o
consumidor é tentado a adquirir equipamentos de uma outra marca só porque é
mais famosa, ou porque seu concorrente a utiliza, ou um amigo recomendou, ou
porque o vendedor atendeu muito bem, mas se esquece da parte que realmente
interessa: que o modelo de equipamento e o sistema atendam plenamente ás suas
necessidades e de seus clientes.
Uma fórmula interessante e que
apresentamos a seguir é criar pesos para as funcionalidades e pontuar as
soluções, assim fica mais fácil ver qual das operações satisfaz melhor à sua
necessidade. As dicas abaixo podem ajudar nas comparações:
Dica1: Tecnologia de
Localização: Importante
ter uma das duas opções: GPS/AGPS ou Rádio.
Dica2: Frequência de
posicionamento: De
preferência que seja configurável e que não tenha custo por posição recebida. É
muito importante que em deslocamento o equipamento embarcado envie posições
conforme sua mudança de direção e angulação. A posição recebida deve ser sempre
“on-line”, mas o sistema deve guardar o histórico de posições.
Dica3: Transmissão de
dados: O
meio mais recomendado hoje, pela sua relação custo-benefico é o GPRS (Canal de
dados das linhas GSM).
Dica4: Operadora de
Telecom: O
mais importante neste caso é a área de cobertura. Verifique quais os locais
onde seus veículos mais circulam e escolha a operadora que melhor atenda este
local.
Dica5: Acesso via Web: Um bom sistema de rastreamento deve
permitir acesso via internet a qualquer veículo da frota, de qualquer local, a
qualquer momento e sem limites de acesso.
Dica6: Cercas
Eletrônicas: As
cercas eletrônicas devem ser criadas facilmente e o sistema deve alertar o
usuário imediatamente caso um veículo se movimente fora das cercas programadas.
Dica7: Pontos de
referência: O
Software de monitoramento já deve trazer os principais pontos de referência
(Postos policiais, postos de combustível, cidades, divisas de estados etc.),
mas também deve permitir o fácil cadastro pelo usuário de seus pontos e
integrá-los com as posições recebidas e os mapas.
Dica8: Histórico das
rotas: O
Sistema deve permitir a análise de toda a rota realizada.
Dica9: Ações no
veículo: Ações
como bloqueio/desbloqueio em tempo real são fundamentais para o bom desempenho
das operações. Identificador de motorista ajuda a previnir utilização indevida
do veículo além de proporcionar um controle efetivo sobre a jornada de trabalho
de cada motorista.
Dica10: Equipamento
embarcado: O equipamento embarcado no veículo,
ou seja, o rastreador é fundamental para um bom funcionamento do sistema de
rastreamento. De preferência para rastreadores que já são homologados pela
Anatel.
Dica11: Instalação: Tão importante quanto qualquer
outro componente de um sistema de rastreamento a instalação do equipamento
(rastreador) é fundamental para que não ocorram problemas no veículo e na
comunicação com a central de rastreamento.
Dica12: Roteirizador: Softwares mais avançados possuem um módulo
de roteirização embutido para monta rotas com distâncias reais das ruas e
rodovias, respeitando o sentido e direção. Também é importante que o sistema
gere alertas caso o veículo saia da rota programada.
Dica13: Geocodificação: Localização automática dos clientes e
pontos de referências por qualquer parte do endereço. Deve fornecer uma
consulta fácil a endereços.
Dica14: Gerenciamento: O Software deve fazer um
gerenciamento operacional baseado em exceções, ter alertas automáticos sobre
sensores e tempos de rotas e de chegada. Deve permitir ações automáticas mesmo
em área de sombra. A pesquisa de veículos próximos é sempre uma importante
ferramenta.
Dica15: Controle: O usuário deve ter a opção para
cadastrar as áreas de riscos, áreas onde à perda do sinal, velocidades máximas,
assim o operador é avisado automaticamente quando o veículo se aproximar de
tais limites.
Dica16: Sensores: O equipamento embarcado e o software
de rastreamento devem controlar os vários tipos de sensores existentes: botões
de pânico, identificador de motorista, presença de carona, abertura de porta
baú, desengate de carreta, motor ligado, limpador de pará-brisa, corte de
bateria, temperatura do baú, movimento brusco, telemetria (rpm, óleo, etc.) e
outros.
Dica17: Atuação do
Operador: O
operador deve ter ação para corte de combustível, corte de ignição, travamento
das portas, sirene, piscas, trava de quinta roda, trava de baú etc.
Dica18: Relatórios: O Sistema de rastreamento deve
possuir relatórios fáceis com a opção de gerar gráficos e exportar em excel. Os
relatórios devem trazer informações sobre velocidades, jornada de trabalho, KM
percorridos, paradas realizadas, distancias entre pontos, rotas percorridas,
tempo que o veículo ficou ligado, custos etc.
Dica19: Mapas: O Software deve oferecer mapas
atualizados com toda malha viária e mapas que permitam uma consulta por ruas,
CEPs e numerações. O sistema deve ter todas as médias e grandes cidades
mapeadas além de permitir um zoom detalhado das ruas.
Dica20: Estrutura e
Tecnologia: Avaliar
a estrutura e tecnologia do Sistema de Rastreamento é fundamental para não
ocorrerem surpresas quando você mais precisar do serviço.
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