Subscribe

Encontre-nos nas Redes

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Rastrear para não perder

20 dicas para levar em consideração antes de contratar um Sistema de Rastreamento






De acordo com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) em parceria com o CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais e Previdência Privada) em 2013 foram roubados mais de 458 mil veículos no Brasil, cerca de 1.256 por dia, ultrapassando 38 mil ocorrências por mês. A maior frota está no sudeste que também é a que mais sofre, responsável por 63,43% dos incidentes. A região Sul tem aproximadamente 14,65% das ocorrências seguida do Nordeste com 10,69%, da Centro-Oeste com 7,88% e da Norte com 3,35%.
Para impedir todos esses prejuízos muitos consumidores buscam soluções na tecnologia, e uma delas é o rastreamento via satélite. Este tipo de recurso já é oferecido há anos pelo mercado, porém apesar de ser um mercado em expansão no Brasil, o número de veículos rastreados ainda é baixo – cerca de 3,3 milhões de veículos ou aproximadamente 4% de toda a frota nacional.
Existem vários sistemas com tecnologias distintas para o rastreamento e monitoramento de veículos. Os mais avançados dão ao consumidor visibilidade de toda operação, permitindo verificar situações de desvio de rotas, roubos, excesso de velocidade, atrasos, paradas, consumo de combustível etc…
Com rastreamento é possível ter em mãos toda operação em tempo real, com a possibilidade de redimensionar as operações ou analisar históricos e percursos.
Além da segurança, o rastreamento pode oferecer várias vantagens logísticas e operacionais. Dentre as funcionalidades desse sistema estão o gerenciamento contínuo do plano de rotas e emissão de alertas automáticos através de e-mails e/ ou SMS, antecipando-se a problemas de prazos e percursos.
Com a informação em tempo real, diminui-se o índice de informações incorretas, aumentando a confiabilidade da operação e consequentemente suas vantagens competitivas.
Investir em um sistema de rastreamento de veículos é a melhor solução para garantir segurança, confiabilidade e planejamento das operações, seja para um único veículo ou para uma frota maior.
Componentes de um Sistema de Rastreamento
Quando se trata de rastreamento via satélite frequentemente surgem as seguintes dúvidas:
Os equipamentos de rastreamento realmente funcionam?
São muito caros?
Existe diferença entre eles?
Os rastreadores servem só para segurança?
Os equipamentos funcionam sim e seu preço está caindo. Existem grandes diferenças entre os inúmeros equipamentos e sistemas disponíveis no mercado que hoje servem para muitos outros propósitos além da segurança.
Todo sistema de rastreamento é baseado em 3 componentes básicos:
1º – Sistema de posicionamento: Ou seja, a forma como localizar um dispositivo móvel em um determinado local.
2º – Meio de comunicação: É forma como são transmitidos os dados de localização e telemetria de um dispositivo móvel para uma estação ou central de rastreamento.
3º – Sistema de Rastreamento/Monitoramento e Gestão de Veículos: Sistemas informatizados com mapas digitais, que vão desde simples visualizadores até sistemas integrados com gestão e otimização de frotas.
Todo sistema de alta precisão utiliza um receptor GPS, e portanto sempre pode-se dizer que o rastreamento é “via satélite”, mesmo que a comunicação entre a central e o veículo não seja através de satélites mas sim pela rede GPRS das operadoras de telefonia celular.
Com relação ao meio de comunicação entre o veículo (equipamento embarcado) e a central de monitoramento ela pode ser:
Via Rádio
- Mais barata
- Cobertura limitada a regiões específicas
Via Satélite
- Dois tipos distintos: estacionário e orbital
- Mais caro
- Cobertura em qualquer ponto (teoricamente)
Via rede de Telefonia Celular
- Cobertura abrangente em regiões urbanas e principais rodovias
- Melhor relação custo-beneficio
Dessa forma, tanto o posicionamento quanto a comunicação tendem a ser muito parecidos em todos os sistema de rastreamento. O único diferencial verdadeiro entre as soluções de rastreamento é o sistema que faz o controle e gestão dos veículos.
É extremamente importante que o consumidor faça uma comparação entre as soluções de vários fornecedores antes de fechar negócio.
Muitas vezes percebemos que o consumidor é tentado a adquirir equipamentos de uma outra marca só porque é mais famosa, ou porque seu concorrente a utiliza, ou um amigo recomendou, ou porque o vendedor atendeu muito bem, mas se esquece da parte que realmente interessa: que o modelo de equipamento e o sistema atendam plenamente ás suas necessidades e de seus clientes.
Uma fórmula interessante e que apresentamos a seguir é criar pesos para as funcionalidades e pontuar as soluções, assim fica mais fácil ver qual das operações satisfaz melhor à sua necessidade. As dicas abaixo podem ajudar nas comparações:
Dica1: Tecnologia de Localização: Importante ter uma das duas opções: GPS/AGPS ou Rádio.
Dica2: Frequência de posicionamento: De preferência que seja configurável e que não tenha custo por posição recebida. É muito importante que em deslocamento o equipamento embarcado envie posições conforme sua mudança de direção e angulação. A posição recebida deve ser sempre “on-line”, mas o sistema deve guardar o histórico de posições.
Dica3: Transmissão de dados: O meio mais recomendado hoje, pela sua relação custo-benefico é o GPRS (Canal de dados das linhas GSM).
Dica4: Operadora de Telecom: O mais importante neste caso é a área de cobertura. Verifique quais os locais onde seus veículos mais circulam e escolha a operadora que melhor atenda este local.
Dica5: Acesso via Web: Um bom sistema de rastreamento deve permitir acesso via internet a qualquer veículo da frota, de qualquer local, a qualquer momento e sem limites de acesso.
Dica6: Cercas Eletrônicas: As cercas eletrônicas devem ser criadas facilmente e o sistema deve alertar o usuário imediatamente caso um veículo se movimente fora das cercas programadas.
Dica7: Pontos de referência: O Software de monitoramento já deve trazer os principais pontos de referência (Postos policiais, postos de combustível, cidades, divisas de estados etc.), mas também deve permitir o fácil cadastro pelo usuário de seus pontos e integrá-los com as posições recebidas e os mapas.
Dica8: Histórico das rotas: O Sistema deve permitir a análise de toda a rota realizada.
Dica9: Ações no veículo: Ações como bloqueio/desbloqueio em tempo real são fundamentais para o bom desempenho das operações. Identificador de motorista ajuda a previnir utilização indevida do veículo além de proporcionar um controle efetivo sobre a jornada de trabalho de cada motorista.
Dica10: Equipamento embarcado: O equipamento embarcado no veículo, ou seja, o rastreador é fundamental para um bom funcionamento do sistema de rastreamento. De preferência para rastreadores que já são homologados pela Anatel.
Dica11: Instalação: Tão importante quanto qualquer outro componente de um sistema de rastreamento a instalação do equipamento (rastreador) é fundamental para que não ocorram problemas no veículo e na comunicação com a central de rastreamento.
Dica12: Roteirizador: Softwares mais avançados possuem um módulo de roteirização embutido para monta rotas com distâncias reais das ruas e rodovias, respeitando o sentido e direção. Também é importante que o sistema gere alertas caso o veículo saia da rota programada.
Dica13: Geocodificação: Localização automática dos clientes e pontos de referências por qualquer parte do endereço. Deve fornecer uma consulta fácil a endereços.
Dica14: Gerenciamento: O Software deve fazer um gerenciamento operacional baseado em exceções, ter alertas automáticos sobre sensores e tempos de rotas e de chegada. Deve permitir ações automáticas mesmo em área de sombra. A pesquisa de veículos próximos é sempre uma importante ferramenta.
Dica15: Controle: O usuário deve ter a opção para cadastrar as áreas de riscos, áreas onde à perda do sinal, velocidades máximas, assim o operador é avisado automaticamente quando o veículo se aproximar de tais limites.
Dica16: Sensores: O equipamento embarcado e o software de rastreamento devem controlar os vários tipos de sensores existentes: botões de pânico, identificador de motorista, presença de carona, abertura de porta baú, desengate de carreta, motor ligado, limpador de pará-brisa, corte de bateria, temperatura do baú, movimento brusco, telemetria (rpm, óleo, etc.) e outros.
Dica17: Atuação do Operador: O operador deve ter ação para corte de combustível, corte de ignição, travamento das portas, sirene, piscas, trava de quinta roda, trava de baú etc.
Dica18: Relatórios: O Sistema de rastreamento deve possuir relatórios fáceis com a opção de gerar gráficos e exportar em excel. Os relatórios devem trazer informações sobre velocidades, jornada de trabalho, KM percorridos, paradas realizadas, distancias entre pontos, rotas percorridas, tempo que o veículo ficou ligado, custos etc.
Dica19: Mapas: O Software deve oferecer mapas atualizados com toda malha viária e mapas que permitam uma consulta por ruas, CEPs e numerações. O sistema deve ter todas as médias e grandes cidades mapeadas além de permitir um zoom detalhado das ruas.
Dica20: Estrutura e Tecnologia: Avaliar a estrutura e tecnologia do Sistema de Rastreamento é fundamental para não ocorrerem surpresas quando você mais precisar do serviço.


Nenhum comentário:

Postar um comentário